24Desde a primeira Revolução Industrial, no século XVIII, que a indústria tem sofrido diversas mudanças. Tornou-se cada vez mais profissional e especializada, permitindo maiores ganhos de produtividade por trabalhador e, consequentemente, uma maior quantidade de produtos produzidos.

Já não precisamos de fazer tudo numa fábrica 🙂
Se no início esta revolução foi baseada no vapor, carvão e ferro, hoje em dia é a revolução digital que permite fazer coisas antes inimagináveis. No entanto, há um ponto em comum entre os dois momentos históricos: as pessoas.
A verdade é que as fábricas, os processos e os produtos têm mudado significativamente mas sempre com a presença de mão humana. O resultado é uma indústria mais forte e competitiva.
Hoje em dia é claro em quase todos os sectores industriais que vai ter que haver sempre um equilíbrio entre a parte humana e mecânica/informática da fábrica. É precisamente neste equilíbrio que reside o sucesso da produção dessa fábrica. Sem as máquinas voltaríamos rapidamente a um tempo anterior à Revolução Industrial. E sem as pessoas nunca teríamos o nível de flexibilidade e eficiência que temos actualmente.

Mas nem tudo são robôs!
Este equilíbrio levou a que as fábricas se organizassem necessariamente à volta de vários sistemas que permitem que todos os departamentos da empresa, desde a produção à parte financeira, estejam interligados. E é exactamente sobre esses sistemas que falamos a seguir:
O que é um ERP?
ERP significa Enterprise Resource Planning – ou “Planeamento de Recursos Empresariais” – e é um software virado para a vertente de gestão/negócio da empresa. Este tipo de softwares permitem, por exemplo, ligar o marketing e as vendas da empresa à produção, dando visibilidade sobre ordens de produção, cash-flow, capacidade de produção e encomendas. Este sistema é crucial para qualquer organização e a verdade é que o mercado de desenvolvimento deste tipo de sistemas é bastante popular, seja para pequenas ou grandes empresas. No entanto, muitas vezes acaba por falhar na obtenção dos dados que vêm directamente da produção (do chão da fábrica) pelo facto de não estarem ligados através de qualquer dispositivo. Isto faz com que o gestor, que é a pessoa que normalmente usa o ERP da empresa, parta muitas vezes de pressupostos que não estão correctos e recebendo a informação quando às vezes já é tarde para tomar decisões sobre ela.
O que é um MOM?
MOM é Manufacturing Operations Management – ou “Gestão de Operações de Manufactura” – e não é mais do que uma metodologia para visualizar todo um processo de manufactura com o objetivo de optimizar a eficiência. Há diversos tipos de software MOM para variados propósitos como gestão da produção, análise da performance, qualidade e Human Machine Interface (HMI – Interface Homem-Máquina). Este tipo de software já é utilizado no contexto da produção e, por isso, permite que qualquer trabalhador controle todos os processos industriais através de um interface num computador.
O que é um MES?
Manufacturing Execution System – ou “Sistema de Execução de Manufactura” – é um sistema utilizado nas indústrias de manufactura para rastrear e documentar a transformação de matérias-primas em produtos acabados. Os softwares baseados neste sistema dão aos gestores da fábrica informação sobre a produção para compreender como o chão de fábrica pode ser optimizado com vista à melhoria do resultado final. Funcionam em tempo real (ao contrário do ERP), permitindo controlar diversos factores do processo de produção (pessoas, máquinas, etc.). Entre as vantagens que um software deste género traz à fábrica incluem-se a redução de desperdícios, a eliminação de papel e a redução de inventário.
O que é um SCADA?
Significa Supervisory Control and Data Acquisition – ou “Controlo de Supervisão e Aquisição de Dados” – e está no patamar dos sistemas mais próximos da produção. É um sistema para monitorização e controlo remoto que opera por sinais programados sobre canais de comunicação. Este sistema tem uma maior automatização visto que está ligado a diversos canais que ligam e recolhem informação dos equipamentos remotos. O resultado final ao nível da informação obtida acaba por ser bastante semelhante ao de um MES, sendo a maior diferença a automatização da sua recolha.
A conclusão rápida é que existem diversos níveis de sistemas dentro da mesma fábrica. Em cada um desses níveis há diversos softwares que permitem informatizar esse sistema e obter diversas vantagens para a sua produção e é importante perceber que, por exemplo, um ERP, mesmo parecendo bastante completo, nunca irá dar os mesmos resultados que um MES ao nível da produção.
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